Sem o tempo para desgastar toda relação é alegre, embora efêmera.
Perdemos muitos amores pelo caminho, mas surpreendentemente isso se torna positivo na medida em que cada história ensina e nos prepara para o que vem pela frente. Nem todos os amores que encontramos serão vividos intensamente. Muitos nem precisam. A maioria se torna amor, exatamente por nascer e morrer, por conter apenas sintomas de um sentimento puro, quase platônico em que nele reside toda a esperança de brotar, florescer.
O amor consegue ser pleno até mesmo na ilusão.
Garcia, Chico. Mulheres de Moletom e Outras Crônicas. Chiado Editora: São Paulo, 1ª ed., p. 95