Dizem todos, e os poetas juram e trejuram, que o verdadeiro amor é o primeiro; temos estudado a matéria, e acreditamos hoje que não há que fiar em poetas: chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda. As leitoras que não concordarem com esta doutrina convençam-me do contrário, se são disso capazes.
O coração da mulher é assim; parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece.
É sempre assim que sucede: quereis que nos liguemos estreitamente a uma coisa? Fazei-nos sofrer por ela.
"(...) andas feito um valdevinos, sem eira nem beira nem ramo de figueira, sem ofício nem benefício, sendo pesado a todos nesta vida..."
Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=KbdcAAAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=o&hl=pt-BR&sa=X&ei=9yU3U8jmBde-sQS4h4JQ&ved=0CF8Q6AEwCA#v=onepage&q=o&f=false
Acesso: 01/02/2020
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