A vida é a mais deslumbrante das coincidências. (Ou seria o amor? Tanto faz, porque o amor é o melhor que há na vida e, portanto, vida também.)
Acontece que somos “uma estrela a se apagar na treva / um caminho entre dois túmulos”, como escreveu Vinicius.
Pode parecer contraditório, mas precisamos saber como somos pequenininhos diante da história e do universo para compreendermos como é grandioso estar vivo e não cair na verdadeira tragédia: passar a vida à toa, contentar-se com pouco, fechar-se para a felicidade e o sofrimento.
Fonte: Prata, Antonio. Adulterado: crônicas. São Paulo: Moderna, 2009, 1ª ed, 11ª impressão, 2018, p. 140
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