Era uma madrugada fria
de inverno quando desembarquei na rodoviária de São Borja, na Fronteira Oeste
do Rio Grande do Sul. Me dirigi ao balcão onde estava atendendo um Nêgo Véio de
quase dois metros de altura.
Chamei a atenção dele e
perguntei, meio sonolento, olhando o balcão:
- O pastel é novinho?
Sem perder tempo, ele
me respondeu:
- Não, não foi feito no
vinho. Foi feito na banha de porco mesmo!
Isso que é Nêgo Véio!
Fonte: Causos do Nêgo Véio. Neto Fagundes, 1 ed.
Porto Alegre, RS: Artes e Ofícios, 2016.
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