1 - A nossa
moralidade é quase toda feita de medo.
2 - Fale-se no mau e
apronte-se o pau.
3 - Todos nós, em
maior ou menor grau, somos uns farsantes, uns dissimuladores. Procuramos
mostrar ao mundo as nossas mais belas máscaras, em vez da nossa face natural.
4 - (...)quem fala a
verdade não merece castigo, e mais depressa se apanha um mentiroso do que um
coxo.
5 - Porque o amor
está mais perto do ódio do que a gente realmente supõe. São o verso e o reverso
da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença...
6 - Precisamos aprender a viver
melhor com nossas próprias contradições, com as dos outros e com as da vida.
7 - A neutralidade é impossível.
8 - Se a transação lhe for
financeiramente vantajosa, o homem de negócios será capaz defender ao pior
inimigo a arma com que este amanhã o poderá matar.
9 - Em certos momentos, chegamos a
ter até um certo orgulho de nossas tristezas e infelicidades, e usamos essas
"desgraças" para comover os outros e arrancar deles piedade ou amor.
1 O Arquipélago V. III, O
cavalo e o Obelisco, cap 9
2 O Arquipélago V. III, O
cavalo e o obelisco, cap. 16
3 O Arquipélago V. III,
Caderno de pauta simples, cap. 1
4 O Arquipélago V. III,
Caderno de pauta simples, cap. 5
5 Encruzilhada, 17, p. 436
6/8 O Arquipélago V. III, Caderno de
pauta simples, p. 305
9
O Arquipélago V. III, Do diário de
Sílvia, p. 310
Fonte: Verissimo, Erico, 1905-1975. O tempo e o vento.
Companhia das Letras, 2004
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