Povo,
sei que a maioria não vai ler, pois ficou muito grande, apesar d’eu
condensar (deixei 8 fls de fora), mas, como todo molóide q se preze,
exijo meus direitos: meu recado final! Acharam que escapariam? Nem
fudenu. Mas, juro por Darwin que é a última vez que os incomodarei
neste zap-zap…
Snif,
snif e snif… Don’t cry for me, Argentina!… ups… BB…
37,7
anos de BB com muito orgulho, honra e felicidade. Não vou lembrar de
nenhum colega, mas, sim, de amigos desta grande casa. Faria tudo de
novo exatamente da mesma forma. Não mudaria nadica. Nem aquelas
“trocentas” vezes q quis matar o meu chefe, ou outras “trocentas”
que quis dar um bezão nele, como agora, por exemplo, no Celiozinho,
ou no Sandrinho Grando e tantos outros amigos e colegas queridos como
Vcs (ia acrescentar bonitos, mas tem uns que fogem do padrão e
estaria forçando, por dimais, nossa amizadi…). Lembrem-se que já
estou fora e não careço mais de puxar o saco de ninguém. Portanto,
este elogio é real e sem demagogia alguma!
Fui
muito feliz aqui. E devo isso a todos Vcs, amigos do BB. Se pareci
ser “zente boua” é mérito de Vcs, pois sou um espelho que
reflete apenas as coisas boas que me passaram, As ruins, extremamente
raras, nem tomei conhecimento. Deleto-as e não guardo nenhuma mágoa.
Só tenho recordações excelentes de todos Vcs. Por isso a dor da
saída, amigos, tão bem expressa pelos colegas Alceu e Antenor no
Enlid da semana passada, a qual compartilho, e só não funguei lá
também porque já tinha fungado uns dias antes, quando decidi
pendurar as chuteiras e a minha família me deu todo o apoio que eu
precisava!
Repasso
um conselho que recebi, quando fomos pro Atacama, em 2006, do nosso
mecânico, Roque Moss, o “Legenda” como carinhosamente o
chamamos. Ele disse que, se algo der errado, se a moto estragar,
engripar, furar pneu, etc, não fique brabo com ela. Não brigue com
ela, pois é ela que vai tirar Vcs de qualquer enrascada. Isso vale
para o nosso querido BB. Se ele, de vez em quando, te embretar em
algum beco sem saída (desculpem o pleonasmo), fique tranquilo, pois
ele mesmo vai tirar Vc de lá. OU, como diria o Olmerindo, ex-gerente
de Sta. Rosa: “não fale mal do cavalo...”. Ou, ainda, “no fim
dá tudo certo. Se ainda não deu certo, é porque ainda...”.
Autor:
Maurício Hermann
Fonte:
“ZAP”, mantida a grafia.
Dezembro
2016
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