Júlio de Castilhos exerceu a presidência do Estado de 1893 a 1898. Não quis reeleger-se.
Escolheu Borges de Medeiros para sucessor. Fora do governo, ficou na chefia pessoal do Partido Republicano.
Não concordou em candidatar-se à Presidência da República. Era extremista moralista em relação aos negócios públicos. As licenciosidades federais punham-lhe fogo nas vestes.
Ao submeter-se a ato cirúrgico, morreu em 1903 de um câncer na garganta.
A um dos médicos que lhe advertira a ter coragem, respondeu com energia:
“Não me falta coragem, falta-me o ar.”
Fonte: Reverbel, Carlos Macedo. Maragatos e Pica-Paus. Guerra Civil e Degola no Rio Grande. L & PM Editores: Porto Alegre, 1985, 2ª ed., p.22
Capa: Retamozzo
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