Saber perder é a arte de quem conseguiu viver plenamente o que ganhou um dia.
Cada perda existencial, cada morte simbólica, seja de uma relação, de um trabalho, de uma realidade que conhecemos, busca pelo menos três padrões de sentido.
1) Perdão – a si mesmo e ao outro;
2) Memória
Saber que o que foi vivido de bom naquela realidade não será esquecido;
3) Legado
Certeza de que fizemos a diferença naquele tempo que termina para nossa história, deixando um legado, uma marca que transformou aquela pessoa ou aquela realidade que agora ficará fora da sua vida.
O primeiro passo para aprendermos a perder é aceitarmos que perdemos.
Capa: Angelo Bottino e Fernanda Mello
Fonte: Arantes, Ana Claudia Quintana. A morte é um dia que vale a pena viver. Rio de Janeiro: Sextante, 2019, p. 156/161
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