Nasci em Santo Ângelo, no inverno de 1952. Meu grande sonho era permanecer analfabeto, se não fosse A mãe, do Górki, lá pelos quinze anos, me meter no coração uma certa senda proletária, igual a de meu pai.
Decorre daí que iniciei Filosofia,
na Universidade Federal de Santa Maria. Por
um erro de computador e matrícula,
acabei formado em Jornalismo.
Um grande equívoco de Martins
Livreiro fez com que publicasse o livro de contos O primeiro e o segundo homem.
Tenho participado de várias lutas
como já o fiz no movimento estudantil e político em Santa Maria e Santo Ângelo,
todas em defesa da dignidade humana, da liberdade e da igualdade, todas visando
o fim da exploração do homem pelo homem.
Gosto de poesia e tenho escrito alguns
versos, alguns versos que foram musicados.
Gostaria de ser enquadrado na
escola ou na corrente ou na vertente dos que escrevem versos
cubo-futurista-nativista.
Tenho uma certeza na vida: viver
é para os desiludidos. Viver é ser utópico.
Hoje trabalho, como assessor da
diretoria, no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.
Fonte:
Revista Tarca – ANO III – Nº 15 – Julho 1986 – p. 07
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